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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Uma guinada à esquerda ao governo Dilma, é necessário!

Ainda que alguns companheiros considerem a ida a Brasília, no sentido de prestigiar o 4° mandato presidencial do PT, e a reeleição da presidenta Dilma, após longa batalha eleitoral, contudo, não podemos deixar de ser críticos, as medidas tomadas por Dilma Rousseff, nestas últimas semanas, barrando o projeto do Senador Eduardo Suplicy, sobre a criação técnica de critérios sobre a linha de pobreza, como também das medidas para combate da pobreza, do aumento da carência para obtenção do seguro desemprego, bem como da indicação de ministros de partidos de direita como Kassab, Kátia Abreu, Joaquim Levy, George Hilton. Companheiros, após a festa é preciso agir contra o atual conjunto de líderes e tomar a direção do partido, para expurgar toda a classe de entreguistas, pelegos e traidores, realinhando o PT à esquerda!

Menos Kátia, Mais PT!

Caros, companheiros e companheiras, após a festa é preciso repensar que PT queremos. Não quero melar a festa de ninguém, pois assim como outros companheiros, enfrentei os mesmos questionamentos que todos os demais, sobre as diferenças entre Dilma e Aécio, entre PT e PSDB. Lutamos, e debatemos entorno deste e de outros temas, alguns deles demasiadamente sujos, portanto, aqueles que estão hoje em Brasília, merecem este momento.

Contudo, não podemos vacilar, pois em vários lugares, governos do PT tem vacilado ao apoiar a população que o elegeu, em troca de favores políticos exercidos entre nossos governos e a burguesia local, ou nacional carregados de interesses espúrios e que foram derrotados na última eleição. Dilma Rousseff, tem vacilado de forma incrível, sendo inclusive repreendida por Lula, que mais uma vez, acertara ao recolocar em pauta o diálogo com os movimentos sociais.

Sabemos que o último mandato foi abalado pelo terrorismo econômico da burguesia e dos setores industriais, que deixaram de investir no país, especularam em demasia, e apoiaram a oposição para fazer do país um pandemônio. Não à toa, o Brasil cresceu menos que o previsto nos últimos anos, menos que o projetado, por isto mesmo, o país precisa de uma reforma tributária e social que tribute os especuladores, grandes fortunas e industriais, para que haja maior distribuição de renda e menor terrorismo econômico.

Infelizmente, Dilma tem ido no caminho contrário, justamente ela que se caracterizou pela força de suas ideias, pelo forte discurso ideológico, mas também pela sua coerência e sensatez em manter os rumos apesar de todas as pressões exercidas pelo mercado e pela burguesia. Atualmente, parece ter esmorecido, e cedeu em favor da classe burguesa, assim como os setores degenerados da CNB-Novos Rumos-PTLM e setores majoritários da Mensagem ao Partido e de outras tendências que aderiram ao governo de colaboração de classes.

A luta de classes, o espectro político (esquerda-centro-direita) não acabará, por isto mesmo devemos estar atentos aos movimentos e entender em que classe política  e espectro político estamos. Há alguns militantes, que parecem ter esquecido (ou querem esquecer) estes tipos de ideias, e aderem ao jogo político, sem crítica.

Em 2015, já temos uma pauta de luta a seguir, justamente motivada pela luta de classes, onde vemos o aceno a flexibilização trabalhista, a diminuição da importância social e o apoio as pautas dos setores ruralistas, burgueses e de mercado. As indicações de Kátia Abreu, Gilberto Kassab, George Hilton, Joaquim Levy e outros burgueses indica as intenções deste governo.

Se fosse observada somente pela ótica dos ministros, poderíamos supor que seriam em sua maioria os mesmos que poderiam ser indicados por Aécio Neves. Precisamos que Dilma acene verdadeiramente à esquerda, com gente do gabarito de Pochmann, Paul Singer, Eduardo Suplicy, Pomar, Wellington Monteiro, Simão Pedro, Ana Júlia Carepa, Edmilson Rodrigues, Ivan Valente, João Pedro Stédile no governo petista. Precisamos que Dilma debata com as centrais e dialogue com a militância, ou infelizmente veremos o PT derrocar em 2018, cedendo espaço direita e todas as suas mazelas.

Temos um PED (Processo de Eleição Direta) este ano, em que a militância poderá enfrentar estes líderes que traíram nossos ideais. Em todo o país, companheiros e companheiras, militantes sinceros, de esquerda e socialista devem se apresentar com suas chapas para enfrentar os atuais quadros degenerados, para realinhar o partido à esquerda. Precisamos vencer e disputar este governo à esquerda!

Queremos um governo legítimo de Dilma, com os partidos e centrais sindicais, e reverta o quanto antes as medidas de flexibilização trabalhista! 1° de Janeiro será o primeiro dia de disputa e luta dos trabalhadores até 2018!

Bruno L. Emídio -Secr. Mun. da Juventude do PT de São José dos Campos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Limites do Sistema Político e Eleitoral: Carlinhos perdeu a eleição da Câmara Municipal? Não, ele ganhou!

Como parecem minhas palavras ressoar com tanta força e valor depois de pouco mais de dois anos. Quando estive no pleno do Diretório Municipal de São José dos Campos, ainda no Coletivo Garantia de Luta, avisei dos problemas que seriam colocar este pulha em nossa chapa, alertando que o mesmo seria responsável por retirar uma vaga de nossos companheiros petistas. Shakespeare Carvalho, não somente nos tomou uma vaga, como também hoje triunfa sobre a candidatura de Motta (PROS), preferido por Carlinhos Almeida (PT), mas pensando bem, não seria Shakespeare mais próximo do PT, aliás de Carlinhos? Carlinhos de toda forma ganhou, quem perdeu foi a cidade!

Direto do saco do Noel, Carlinhos ganha o seu novo presidente de Câmara às vésperas do Natal!


No jornal O Vale, vimos a capa estampada "Shakespeare Carvalho: Novo Presidente da Câmara de SJC", com subtítulo de derrotada da administração de Carlinhos no pleito que apoiaram o Vereador Motta (PROS) ex-Democratas. Vejamos bem, Shakespeare Carvalho foi vereador eleito da chapa PT-PRB, foi líder de governo de Carlinhos na Câmara Municipal nos últimos dois anos, bem como cão-de-guarda das besteiras e trapalhadas cometidas por esta empreitada pessoal.

Lembremos que Shakespeare Caravalho foi aposta de Carlinhos Almeida em 2012, bancada por ele e por seus comparsas que enfiaram este pulha para que se eleger pela chapa do PT. Suas convicções, práticas, e bandeiras em nada correspondem com nossa história, com nossas lutas, mas atendiam ao que Carlinhos Almeida ansiava, portanto, mais uma vitória de Carlinhos, que conseguiu enfim eliminar qualquer oposição, uma vez que unificou até o PSDB em seu entorno.

O que infelizmente mais chama a atenção, é que Motta, era o favorito de Carlinhos, justamente outro vereador da base de direita, que sempre malhou o atual prefeito, quando era vereador pelo DEM. Ele trouxe para si até a base do DEM que votou com o PT em Motta. Será que o PT não tinha nenhuma liderança para liderar o processo? Ou será que se entregou de vez aos desejos de Carlinhos e de seu jogo espúrio de poder?

O certo é que se torna cada vez mais necessário renovar a direção do PT de São José dos Campos, excluindo estas práticas e estes quadros que desmerecem toda nossa luta e história. Carlinhos de Almeida mais uma vez usa o PT para promover seus interesses pessoais, e seus comparsas usando de seus cargos para se promover e ampliar o repertório de aberrações políticas, ideológicas e bajulações ao projeto fracassado de Carlinhos.

Carlinhos de forma alguma perdeu, ele ganhou, a cidade foi quem perdeu mais uma vez com o jogo de poder espúrio dele com a direita, com a bênção de TODOS os vereadores da Câmara. Realmente, uma grande lástima!

Bruno L. Emídio - Secretário Municipal da JPT de São José dos Campos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Limites do Sistema Político e Eleitoral: Conselhos Populares

Mal elegemos Dilma, derrotando em tese o campo de direita de Aécio Neves e seus comparsas, contudo a direita se reorganiza com mais força após as eleições deste ano, lançando sombras de misticismo e fundamentalismo sobre o congresso, impedindo o avanço das reformas que o Brasil tanto precisa. Muitos foram os erros estratégicos adotados nas campanhas do PT e da esquerda em geral, sendo que estes serão cobrados com grave intensidade nos anos seguintes. O primeiro passo que indica que a direita se reorganizou, se materializou com a derrubada do decreto presidencial sobre a Política Nacional de Participação Social (PNPS), onde esquerda e direita se dividiram radicalmente.


A vitória de Dilma, no último dia 26, demonstra o quão sério é o limite de nosso sistema político e eleitoral. A vitória demonstrou que o povo quer a continuidade do projeto lançado por Lula, Dilma e o PT, contudo, sem a devida identificação ideológica dos projetos com o partido que desenvolveu as práticas de aprimoramento democrático, o PT.

Parte disto é devido a própria política aliancista desenvolvida nos últimos anos, com o objetivo de construir governabilidades, ao invés de partir para o desenvolvimento da identificação ideológica e o sentido de construção governamental das camadas populares do projeto de país. O limite deste sistema foi a queda de cadeiras pertencentes ao PT nesta última eleição, onde passamos de 88 para 70 cadeiras no Congresso Nacional.

O aliancismo, jogou o PT nas garras do PMDB e de partidos da direita e centro. Não a toa, houveram casos esdrúxulos em nossa cidade de coligações que violaram princípios éticos, eleitorais e militantes, que já tramaram antes do resultado em conchavos. Muitos votos se deslocaram para base do PT para partidos "aliados", outros votos se converteram no anti-petismo, votos anti-governo, ou votos desiludidos. Toda esta gama de situações são decorrentes de uma estratégia (ou da falta de uma) que privilegiou a construção de uma base de apoio, ao invés de construir uma base partidária forte e coesa, ou que minimamente tenha uma coerência ideológica.

Partidos como PMDB, PRB, PR, PTB, PP entre outros, que dependendo do contexto local pode variar inclusive a direita mais reacionária como DEM, PSDB e PSC recebem apoio maior que candidatos da própria base petista ou de esquerda, bem como, partidos como o PSOL, PCB, PSTU e PCO, que apesar das muitas discordâncias, compartilham de nossa mesma base de esquerda, não são tratados como primeira linha de apoio e de construção política. Portanto, caros companheiros, não há possibilidade de continuar com esta política de alianças à direita, que por vezes influencia as políticas dos governos petistas, de todos os níveis, impondo certas condições que traem os trabalhadores e os movimentos sociais.

O segundo governo Dilma enfrentará grandes desafios, sendo o mais importante e decisivo a superação dos marcos ideológicos impostos pela direita. Se mostrar tal disposição os partidos de esquerda, inclusive o próprio PSOL já se dispõem compor uma aliança de esquerda no congresso nacional. A gota d'água para que houvesse uma agenda mínima foi a derrubada do decreto presidencial que regulamentava a PNPS (Política Nacional de Participação Social).

Em nível estadual não será diferente, pois a coalizão de partidos, movimentos e grupos de esquerda sentiram a fragilização imposta pela sistema político e as agendas conservadoras. Em São Paulo da CUT à CONLUTAS entendem que a tarefa de enfrentamento ao governo Geraldo Alckmin se tornou mais pesada e árdua. Não há mais espaços para confronto entre as lideranças e movimentos de esquerda diante de adversário tão vil.

Precisamos retomar os debates com as bases urgentemente, remover os quadros que tem traído as lutas da classe trabalhadora e reorientar a nossa política de alianças. Nossa ideologia deve ser reafirmada e colocada em primeiro plano na construção de nossas políticas, ao invés dos interesses pessoais e articulações políticas que pesam em primeiro plano atualmente.

O PNPS é a primeira forma de retomarmos estes debates e afirmar nosso caráter de esquerda e socialista, mesmo sabendo que esta é uma política comum nos países de economia capitalista ou socialista. Contudo, a forma de construí-los deve ter como base sempre a pluralidade, a democracia e o intento de se avançar na construção de uma sociedade mais justa e solidária, portanto, socialista.

Outras reformas e marcos deverão ser empurradas sobre o mesmo barco, como a Reforma Política e as Medidas de Controle Social da Mídia, portanto, nossas alianças se darão sempre à esquerda, e se aprofundará o debate contra o retrocesso clamado pelas mídias e a direita.

Como tenho dito, estamos à beira dos limites do sistema político atual, dele poderá nascer um novo mais plural democrático e renovado, ou um outro mais arcaico e conservador. Necessitamos rever, portanto, nossas atuações e reorientar nossas práticas se quisermos avançar!

Bruno L. Emídio

sábado, 11 de outubro de 2014

Há elogios que dispensamos, há vaias que nos enaltecem!

Mino Carta, dono e editor da Revista Carta Capital, certa vez disse que "há algumas críticas que demonstram que estamos do lado certo", no contexto que ACM, ainda senador pela Bahia, havia dito que a Revista Carta Capital era uma publicação "porca e nojenta". Assim são com algumas críticas que recebemos, hoje pude perceber exatamente isto em uma reunião no Salão Ápice, onde a militância se aglutinou e aplaudiu um discurso coerente com as bandeiras e história do PT, enquanto os gabineteiros, assessores-anões e puxa-sacos de PMDB, PPS, e PR ladravam sua fúria contra o secretário da JPT, que escreve este texto.



http://www.helionishimoto.com.br/uploads/1608130220DSC_2390.JPG
Uma foto que revela as intenções reais, governar com a elite, sem dialogar com o povo. Destes e de seus aliados prefiro às vaias


Indiferente aos pelegos, que nem ao menos seguiram as propostas pedidas pelas próprias lideranças, fico feliz pelas vaias destes cidadãos, pois daqueles que desprezo suas posições políticas de direita, bem como sua ética (ou a falta dela), não posso esperar algo diferente. Se destes escutasse algum elogio, que fosse mínimo, deveria repensar minha atuação militante, bem como minha posições políticas.

Enquanto ladravam, estava atendendo à militância, marcando ações, que durante a próxima semana que estarei em recesso pelo Estado (Semana do Professor) poderei fazer mais militância. Os incoerentes, pelegos e puxa-sacos, ainda não estão preparados (ou não querem se preparar) para os desafios das próximas três semanas. Por isto lanço algumas ideias e sugestões, já avisando sobre sua gratuidade, nem precisam prestar qualquer referência a este quadro militante que escreve:

1° Realocar os comitês de campanha para a periferia e concentrar a atuação em prol da Dilma nos bairros periféricos.

2° Construir material setorizado (estudantes, professores, metalúrgicos, médicos, servidores, e etc.) para demonstrar o que foi feito e o que pode ser viabilizado.

3° Criar Grupos de Trabalho para rebater as notícias e material mentiroso, ou fictício lançado pela campanha de Aécio ou de aliados.

4° Atrelar nossa campanha as bases populares, e esquecer pelo menos agora, os partidos neo-aliados (PMDB, PR, PPS, PTB, PROS e etc.), que não compõem nosso campo, e que desprezam nossas bandeiras. Campanha se faz com militância petista e de esquerda, paremos com esta história de bajular a burguesada e perseguir quem faz a política na base!

5° Entender que a esquerda do PT não quer fazer mal ao partido, e que nem tudo que a direita do PT faz, está certo. Aliás, quase tudo montado nesta campanha necessita de reavaliação. Campanha profissionalizada, no encontro, visto pela própria Amélia, que massificou a campanha profissionalizada, leva a despolitização do processo e a derrocada política em São José dos Campos. Isto e muitas outras coisas, como a falta de diálogo, a elitização da campanha, o atrelamento do PT com partidos de aluguel como o PRB, PR e outros, traz uma carga ideológica nefasta ao nosso PT.

6° Não atrelar jamais Dilma à Carlinhos! O governo Carlinhos não reflete o que a militância do PT anseia em termos políticos, ou ideológicos. Seu projeto pessoal é falho, precário e vacilante. Devemos pensar já na separação das avaliações políticas do PT e da Prefeitura Municipal de Carlinhos Almeida.

7° Ter militância de verdade, rechaçar a "esquerda festiva", que após as 18 horas se encaminha para o Bar do Coronel! O resultado do primeiro turno não nos dá brecha para nenhuma comemoração, ou faremos Dilma Presidenta novamente, ou para aqueles que bebem, preparem o "Porre de 2015", pois para aguentar mais vacilação e Aécio Presidente para deleite dos tucanos e burgueses.

Sendo assim, bem práticos, como disse, façamos a campanha do segundo turno com toda a força, pois dos pelegos nada podemos esperar, senão suas vaias e discursos débeis. Da militância, somente a luta e a força de suas ideias!

Avante companheir@s!

Bruno L. Emídio - Secretário Municipal da Juventude do Partido dos Trabalhadores de São José dos Campos

domingo, 5 de outubro de 2014

Alguns versinhos singelos!

Carapuça:

De quê adiantou tantos vinténs?
Para quê usar de tantas artimanhas?
Se amanhã afago não tem,
E que apesar da trapaça, não ganha.

Terminará sem ninguém,
Apreciando a vil aliança,
Daquele que trai todos e mais além,
Que da militância perdeu confiança.

Valeu Ana Lídia!

Ana Lídia, muito obrigado pela força de sua candidatura militante, de esquerda e socialista. Apesar dos pouco mais de 5.600 votos, sua candidatura demonstrou demasiada bravura no enfrentamento ao poder econômico do capital, na interlocução com os jovens, mas principalmente do seu caráter pedagógico.





Esta eleição demonstrou os sérios equívocos de algumas candidaturas, das estratégias eleitorais ultrapassadas, que há muito já alertamos e denunciamos, contudo, cabe destacar as candidaturas militantes, de esquerda e socialista que lutaram em favor do povo, mas que devido às dificuldades estruturais (capital, comitê, e etc.) não se transformou em um mandato.

Ana Lídia representou isto e muito mais tanto para quem depositou a confiança em ti, quanto na militância que nestes últimos tempos sofreu com tantas desilusões, sofrimentos e maus-tratos da direção do partido e de sua política de alianças. Ana Lídia representou o que havia de mais sincero, militante e de esquerda no PT de São José dos Campos.

Em sua campanha defendeu com grande garra a campanha do Plebiscito pela Reforma Política, não vacilou em organizar e chamar a militância na defesa desta reforma, que a própria Presidenta Dilma já elencou como a mais necessária para transformar o país. Outras lideranças, inclusive do próprio PT de nossa cidade, passaram ao largo da luta pela Reforma Política.

Sua campanha procurou defender outras bandeiras, entre elas a Defesa da Mulher, a Defesa da Juventude, em especial da Juventude Negra, dos Direitos Humanos, mas foi sobretudo uma campanha ideológica, que congregou em seu entorno as forças de esquerda e socialista de nossa região e de outras.

Sua campanha enfrentou o poder do capital de outras candidaturas de dentro e de fora do PT. Enquanto outras prezaram estar junto dos empresários, dos banqueiros, e de toda a laia burguesa, fazendo vacilar a defesa das campanhas de Padilha, Suplicy e de Dilma, nossa companheira Ana Lídia estava ao lado da população em todas as lutas e em todas as reivindicações, defendendo nossos candidatos, nossas cores e a nossa estrela.

Este secretário, apesar de poder falar somente por ele mesmo, tem o orgulho de felicitá-la pela campanha exemplar que travara nestes últimos meses, que representou a juventude paulista e petista como um todo, bem como a todos aqueles que sonham com um mundo mais justo, igualitário e solidário.

Estamos contigo Ana Lídia!

Bruno L. Emídio - Secretário Municipal da Juventude do Partido dos Trabalhadores de São José dos Campos

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Por qual motivo ainda há especulação imobiliária em São José dos Campos?




Após dois anos da eleição de Carlinhos de Almeida, a política de especulação imobiliária não cessou em São José dos Campos, pior foi aprofundada com o atendimento às exigências das empreiteiras, que reivindicam entre outras questões o aumento no número de torres, o aumento do número de andares, bem como o desenvolvimento de novos empreendimentos em áreas com forte adensamento urbano. Carlinhos não tem enfrentado o problema da especulação imobiliária devidamente, apesar da doação de terrenos para empreendimentos populares, como para os ex-moradores do Pinheirinho.

 

A cidade de São José dos Campos a mais de uma década tem sofrido com a especulação imobiliária, antes fruto da concentração de empregos com alto grau de remuneração, atualmente parte da alta concentração de serviços disponíveis. A alguns anos, nossa cidade vive a supervalorização dos espaços urbanos, que aos poucos expulsa o trabalhador das áreas mais valorizadas, e os encaminha cada vez mais para os bairros periféricos, ou os expulsa da cidade por não conseguir mais sustentar os altos custos de se viver em uma cidade de altos valores e sem trabalho digno.

Agravando ainda mais o quadro, a nossa cidade a pouco tempo tornou-se o centro econômico da mais nova região metropolitana do país, que elevou consideravelmente os custos, bem como aumentou a especulação sobre o espaço urbano, mesmo carente de estruturas de uma metrópole da dimensão do Vale do Paraíba.

São José dos Campos também virou palco dos interesses das grandes empreiteiras e imobiliárias que lucram com espaços cada vez mais caros, exíguos e insalubres. O trabalhador, quando muito pode se esforçar para comprar sua casa

Nossos vereadores (inclusive alguns do PT) tem recebidos vultuosos recursos econômicos nesta eleições para defender os interesses das grandes construtoras, contra a necessidade dos grandes trabalhadores. Amélia Naomi recebeu somente nesta eleição mais de 134 mil reais em recursos e pelo menos 79 mil reais são oriundos diretamente de empresas das áreas de engenharia, construtoras e incorporadoras, como então se esperar lutar contra estes interesses.

Suas verbas superam inclusive candidatos como Eduardo Cury (PSDB), que sempre teve apoio notório de empresas do ramo de engenharia e construção. Portanto, é notório que o governo de Carlinhos Almeida tem vacilado na defesa de uma cidade mais justa e igualitária, pois constroem um cenário oportuno para a especulação imobiliária, mas que não tem empregos mais qualificados e com maior remuneração à classe trabalhadora.

Carlinhos e Amélia tinham oportunidade histórica de rever o Plano Diretor do município, revendo a organização dos espaços residenciais, industriais, e comerciais, bem como as formas de edificação, mitigando a política de parcelamento solo, especialmente nas Zonas Sul, Norte e Oeste, que não tem condições hídricas e estruturais que abarquem o aumento da densidade demográfica.

Antes que estoure uma "Bolha Imobiliária" é preciso ter coragem de enfrentar o problema da especulação imobiliária, contudo, com os atuais passos tomados por estes, aliados à frente de vereadores burgueses, secretários aliados ainda dos antigos tucanos, parece quase utópico um cenário de contraposição à especulação imobiliária.

Bruno L. Emídio - Secretário Municipal da Juventude do PT de São José dos Campos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Amélia Naomi, que vergonha! Apoiando candidato do Skaf!

Não dá mais para aguentar tanta traição de Amélia Naomi com relação às candidaturas petistas em prol de seu projeto pessoal. Itamar Coppio não é alternativa para candidaturas do PT! Nesta eleição em São Paulo, PT e PMDB não fazem parte da mesma coligação, portanto, sua candidatura fere a ética eleitoral, prejudica candidatos estaduais de nosso partido, e usam indevidamente o capital da campanha para financiar candidaturas que são contra nosso projeto de governo.


Amélia Naomi, candidata a deputada federal, demonstra mais uma vez seu desprezo pelo projeto político e coletivo do partido dos trabalhadores, exibindo com todo orgulho pelas ruas da cidade seu apoio ao candidato do PMDB, Itamar Coppio. Já desvelamos há muito seus interesses em outros textos, mas faltou-lhe ao mínimo decência com a própria militância do PT e com os candidatos que faz dobrada.

Em Jacareí, cidade vizinha à São José dos Campos, o quadro parecido, não faz com que Marco Aurélio use como dobrada principal o Dr. Adel, vice-prefeito da cidade pelo mesmo PMDB, que concorre em posição inversa (Marco Aurélio para Estadual e Dr. Adel para Federal), apesar de muitas vezes suas campanhas estarem demasiadamente próximas. Suas dobradas principais são com Amélia e Paulo Teixeira. Aqui em São José dos Campos, Amélia não prioriza Marco Aurélio, Renato Simões, Neuza do Carmo, sua principal é com um candidato do PMDB, mas por quê?

Sua abordagem é idêntica àquela que levou o PT a sofrer com José Dirceu, Delúbio e Genoíno a "Crise do Mensalão", manipulada e usada até hoje pelos meios de mídia, mas com um detalhe a mais, atualmente turbinada por Amélia sob o prisma do seu projeto pessoal de poder. Hoje ela tira votos de candidatos do PT para deixar o possível governo Padilha refém do PMDB mais uma vez.

Por isto digo que petista não vota em Amélia! Quem defende PMDB não é PT! Amélia não nos representa, e peço a todos aqueles que votam Amélia ou votem 13 ou em outro candidato compromissado com as lutas, ideologia do PT, bem como com Dilma, Padilha e Suplicy.

Recomendo novamente, votem Ana Lídia - 1303 e Renato Simões - 13813.

Bruno L. Emídio Secretário Municipal da Juventude do Partido dos Trabalhadores.

domingo, 24 de agosto de 2014

Pinheirinho, não esqueceremos(?)!


Nesta última sexta-feira, 22 de agosto, saí do meu trabalho em Jacareí, e me dirigi a feira do centro de São José dos Campos para comer um pastel com meus pais, contudo, sabemos que nesta época do ano está lotado de assessores, candidatos, vereadores fazendo sua campanha política, mais ou menos politizados, mas chamou-me a atenção especialmente, pois um velho conhecido, Eduardo Cury, ex-prefeito pelo PSDB, e candidato a deputado federal fazia sua campanha como de costume e uma senhora aproximou-se dele e disse: "Meu voto será sempre no senhor, pois admirei a sua coragem ao enfrentar o Pinheirinho!". Frase que me abismou, pois como alguém tem coragem de admirar cenário tão bárbaro? Isto remete, mais uma vez ao próprio Karl Marx quando descreve que existe sim uma "luta de classes".
O Economista e Filósofo Karl Marx, nascido no século XIX, passados mais de um século de suas obras como O Capital, Manifesto Comunista, entre outras, nunca foi tão necessário para entender a atualidade, principalmente no contexto eleitoral de 2014. Digo isto, pois nesta sexta-feira, ao sair do trabalho e me dirigir ao centro de São José dos Campos, para almoçar um pastel de feira, ouvi e vi uma cena bizarra, que me fez pensar no conceito da luta de classes.

Nestas feiras, em períodos eleitorais, podemos ver toda a sorte de vereadores e candidatos aos mais diversos cargos, assim vi nosso ex-prefeito, Eduardo Cury, do PSDB entregar seus panfletos e fazer sua média, até aí uma cena dentro da normalidade, mas daqui a pouco enquanto saboreio um pastel de frango com catupiry, uma senhora se aproxima de Cury com a seguinte frase: "Meu voto será sempre no senhor, pois admirei a sua coragem ao enfrentar o Pinheirinho!", após ouvir e quase engasgar com uma frase tão espúria, e a complacência com que Eduardo Cury agradeceu, me fez refletir sobre o que estaremos enfrentando nesta eleição, e como estamos nos preparando para isto.

Em primeiro lugar, existe sim uma luta de classes em curso, não tão somente em São José dos Campos, mas em todo o Brasil, sendo que em nossa cidade ela está há muito avivada, principalmente após a saída do PSDB do Paço Municipal, com a vitória de Carlinhos (não do PT). Esta vitória deu ao menos um breque no intento neoliberal em nossa cidade que ameaçava seriamente os servidores municipais, mas continuam a especulação imobiliária, os algozes nas mesmas posições nas pastas da prefeitura, e o personalismo na lida dos projetos de poder.

Posteriormente, aqueles que pensam que o capítulo Pinheirinho acabou, estão enganados! Os moradores, apesar de terem sido contemplados num jogo de cenas entre a Prefeitura de Carlinhos de Almeida e o Governo Estadual de Geraldo Alckmin, com apoio do Programa "Minha Casa, Minha Vida" do Governo Federal, sofreram muito com a situação de abandono, e merecem ser indenizados pelo constrangimento passado. A situação é ainda mais grave quando analisamos do ponto de vista do Planejamento Urbano, ainda é considerada uma ZUPI (Zona de Uso Predominantemente Industrial), e que seus donos (no caso Naji Nahas) estão limpando a área, para futuramente fazer uso comercial, assim a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado, responsáveis pela tragédia, não mudaram o zoneamento, como o Governo Dilma requisitou em 2012.

Assim, a elite de nossa cidade ainda continua avessa a um governo de esquerda e dos trabalhadores, ou que ao menos tenham bandeiras sociais em seu programa. Ao pensar num ato demasiadamente covarde como coragem, a elite revela que em seus mais íntimos (ou nem tanto) pensamentos, quão desumana pode se assumir. Não admitem que aqueles que lhes servem, em troca de uns poucos trocados, possam ter o mínimo de dignidade e tranquilidade.

O PSDB compartilha desta mesma visão, onde os pobres devem ser explorados, humilhados e desacreditados de todos os seus sonhos, em prol da tranquilidade das elites burguesas, mas nós petistas de que lado estamos? Há alguns que estão do lado da turma do "deixa disso", que preferem considerar isto tudo como águas passadas, que cumprimentam seus amigos tucanos em meio a conversas de bar no centro da cidade, mas há outros em que tais cenas de barbárie ficaram gravadas com ácido em suas mentes e não esqueceram do Pinheirinho e de seus moradores violentados pelo Estado e suas forças covardes e militarizadas.

Peço aos companheiros, militantes petistas de verdade, que não esqueçam o Pinheirinho, pois ainda estão dispostos os elementos básicos da luta de classes, a classe burguesa que oprime, e a classe trabalhadores oprimida. Nestas eleições façamos nossas escolhas conscientes de que a burguesia nada dará em troca pelo exercício de nossa força de trabalho, senão ainda mais opressão!

Eduardo Cury, Hélio Nishimoto, Geraldo Alckmin e PSDB como um todo representam a nata da classe burguesa e opressora, Skaf, Itamar Coppio e políticos oriundos do PMDB são uma falsa alternativa aos burguesas do PSDB, bem como forças que colaboram com políticos destes partidos, chamando-os de companheiros de parceiros são amigos da burguesia e opressores do povo, portanto não direcionem a estes seu voto!

Em 2014, mais uma vez peço para que não esqueçamos do Pinheirinho! Votemos em políticos que se posicionam em prol dos projetos populares, de esquerda e socialista. Faço apelo para votos em candidatos da esquerda do PT e e Dilma, Suplicy e Padilha.

Bruno Lima Emídio - Secretário Municipal da Juventude do Partido Trabalhadores de São José dos Campos - SP
 

domingo, 17 de agosto de 2014

Falta Militância, sobra traição! Enquanto em Campinas militantes defendem Padilha em São José dos Campos os traidores se aglutinam entorno de seus projetos pessoais.

Até quando os pelegos continuarão a militar cabeça a cabeça com aqueles que traem os trabalhadores? Em São José dos Campos foi convocado um ato já esperado na Praça Afonso Pena, onde dois candidatos pelegos e arcaicos convenientemente usam seus partidos para promoção de seus projetos pessoais, sendo que o PMDB de Itamar é conhecido justamente por usar esta prática, e o outro Amélia do PT, partido construído por trabalhadores, mas usurpado aqui em São José dos Campos por aventureiros políticos. Em Campinas, os revolucionários do PT estiveram presentes em um ato de massas, como a muito tempo não vemos em nossa região, com militância, sem gabineteiros, e defendendo Alexandre Padilha.
 
Enquanto os traidores se aglutinam...



Os verdadeiros petistas militam!

A campanha de 2014 já está nas ruas e mais uma vez este blog, vem denunciar o nível de personalismo que tem sido construído na campanha eleitoral aqui em São José dos Campos. Quando Padilha veio a São José dos Campos, em plena sexta feira, à tarde, justamente quando os trabalhadores e militantes do PT estavam trabalhando, construíram uma caminhada com Padilha, onde não é segredo para ninguém foi hostilizado pela população do centro da cidade, em sua maioria burgueses, mas também por trabalhadores, uma vez que estava acompanhado por Amélia Naomi e Carlinhos de Almeida, traidores do PT e dos operários de nossa cidade.

Como também não é mais segredo, nossa vereadora, candidata a deputada federal, parece já ter rifado a campanha de Padilha e se unido a turma do Skaf, bem as imagens acima são justamente de manifestações ocorridas nos últimos dias, tiradas por apoiadores de sua campanha, onde aparece ao lado de Itamar Coppio e compartilhando a "militância" do PT para fazer a campanha conjunta dos dois. Ontem, em uma ação frustrada na Praça Afonso Pena, combinaram bandeiras e afinaram discursos, num nível eleitoreiro baixíssimo, reafirmando mais uma vez a crise ideológica vivida no PT de São José dos Campos.

Neste mesmo dia, militantes de São José dos Campos, Jacareí e do Vale do Paraíba se deslocaram à Campinas em ato de Padilha no lançamento da candidatura de Renato Simões, num final de semana, quando trabalhadores puderam se deslocar e firmar suas posições ideológicas na busca por um governo petista, de esquerda e socialista. Estiveram ainda presentes companheiros do PCR, MTD, CMP e outros tantos, bem como a presença de deputados, secretários, prefeitos e vereadores do PT.

Em Campinas, vários companheiros, inclusive ligados a juventude, estiveram para prestigiar Renato Simões e Padilha, demonstrando mais uma vez que a juventude gabineteira e os pelegos a ela aliados não são os únicos setores presentes na JPT de São José dos Campos e região. A militância do PT e de sua juventude ainda está nas bases, hora ou outra pressionada por setores que detêm o poder, mas a ponto de se insurgir contra a alienação e a opressão.

A JPT e o PT de São José dos Campos precisam mudar, caminhar a esquerda, lutar pelo povo e pelo socialismo, pois desta forma o PT iniciou suas lutas, e precisa continuar. Daqueles que abandonaram a classe trabalhadora a própria sorte para abraçar a burguesia, que nada tem a contribuir, nada devemos esperar senão a própria traição. Mas há esperança naqueles que ainda continuam a lutar pelo vermelho da bandeira e pelo brilho na estrela, pois somente com eles podemos restaurar a ética, a dignidade e a força do PT e de sua militância.

Avante PT! A militância verdadeiramente petista está com Dilma, Suplicy, Padilha, Ana Lídia, Renato Simões e todos os companheiros da Esquerda do PT!

Bruno Lima Emídio - Secretário Municipal da JPT de São José dos Campos

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Saindo do Limbo Político - Parte II

As forças políticas do campo de direita do PT (CNB-Novos Rumos-PTLM) estão ressentidas com o último texto e usam das sombras para tentar desmoralizar minha imagem e minhas posições. Senão posso usar da secretaria da JPT para denunciar a política do vale-tudo, descarado e vil, usarei dos meios a disposição. Quem dá as costas a história do PT, de suas lutas, e de sua ideologia não tem legitimidade para intimidar. Para cada ataque desvalido, um contra-ataque fundamentado! Estrela, Foice e Martelo para burguesada!

Os pitbulls e bulldogs estão enfurecidos!

A secretaria da JPT, bem como outros setores do partido está permeada de setores reacionários, traidores e débeis de cacife ideológico, sem formação, que são levados pelo primeiro aventureiro que tenta se projetar a vereador, ou a cargos de gabinete.

Contudo, a sanha eleitoreira impede que os mesmos possam vislumbrar alguma coisa além da própria lama do vale-tudo eleitoral, da qual se lambuzam e se orgulham. Mal conseguem refletir do mal que fazem a imagem do PT e a sua militância, bem como não entendem por qual motivo sofrem com a rejeição popular.

Falta-lhes, além da militância, a ideologia, pelo que lutar, para além do vil capital que a todo instante tentam usurpar para resistir ao funesto fim. Não são capazes de se regenerar diante dos revezes, nem ao menos de reorientar seus rumos, são portanto, garrafinhas.

Garrafinhas, que são levados pelas ondas e intempéries, descartados quando não prestam mais, e se quebram diante da menor pressão. Não são portanto petistas, pois para tanto necessitariam ser senhores de seus próprios pensamentos, guiados pela convicção ideológica, acima daquilo escarrado e cuspido por qualquer quadro emergente e vazio.

Os quadros de assessoria de juventude dos vereadores, hoje mal podem perceber a tragédia da crise ideológica, seja pela própria vaidade, ou pela própria ignorância da débil formação, são quadros acomodados e instruídos a seguir as direções de seus grupos com rédeas, viseira e cabresto. São capazes de defender o justaposto daquilo que tanto criticavam quando eram oposição, mas quando se tornam governo, ou se tornam coniventes, ou fazem vistas grossas, inclusive defendendo seus algozes.

Aqui em São José dos Campos, o PT vacila gravemente ao não ter feito a auditoria das contas e dos projetos do antigo governo do PSDB, pior ainda recepcionando de braços abertos militantes do PSDB, DEM, PTB, PV, e PPS para compor um governo de fachada petista, enquanto fazem conluio com os grandes capitalistas e empresários.

Cenário ainda pior quando o PT se converte em veículo de mídia da prefeitura, e se torna parte da máquina eleitoreira, do projeto pessoal de alguns. Carlinhos e seus aliados transformam o partido como querem, tratoram os críticos de seu projeto pessoal, e lançam mão de seus "pitbulls" e "bulldogs" políticos para atacar ferozmente seus críticos.

O PT de São José dos Campos necessita cada vez mais de quadros pensantes, militantes apaixonados, de esquerda e socialistas, pois o atual quadro é temerário, onde a militância de gabinete, que nunca esteve ao lado dos trabalhadores, que não sabe o que é acordar de madrugada para trabalhar ou não ter dinheiro para um happy hour no Bar do Coronel, tiraniza a militância sincera, comprometida e de esquerda, para mostrar serviço aos seus dirigentes.

Esta gente desconhece o verdadeiro sentido da palavra militante, pois são pagos para fazer serviço pequeno e sujo, com ética maquiavélica, onde os meios justificam os fins. Tentam a todo instante reproduzir a velha forma de eliminar os quadros que se insurgem diante da opressão das classes dominantes.

Sua pressão é tamanha, que conseguem entregar a insatisfação e o incômodo com estas singelas palavras, que antes tiveram somente a intenção de alertar, e realinhar o PT e seus quadros desorientados à reorganizar suas linhas ideológicas, contudo, vimos que estes quadros nada tem de desorientados, mas em sua essência são degenerados.

Pensam em tirar do ar este blog, como forma de disfarçar algo que não é mais segredo nem para o mais ignorante em termos políticos, de que suas lideranças do campo majoritário e de direita do PT de São José dos Campos se venderam ao poder do capital. Mais uma vez o maquiavelismo se impõem, diante da falta de construção política e ideológica.

Aos burgueses, estrela, foice e martelo! Não calaram esta voz, nem este blog!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Limites do Sistema Eleitoral - Dilma e Padilha sofrendo com os limites do financiamento capitalista

Dilma e Padilha sofrem hoje por constituírem bases de um partido de trabalhadores, que nos últimos anos se constituiu como parte de um sistema político baseado na política de alianças, no financiamento privado de campanha. Hoje o sistema capitalista faz minguar os centavos para campanhas eleitorais do PT, em primeiro lugar, pois este partido nunca foi base para a elite burguesa, apesar dos conchavos de grupos dominantes, e em segundo lugar pois tanto Dilma quanto Padilha atacaram vorazmente esta classe burguesa, com programas populares e de esquerda. É preciso aprender com os erros passado, virar à esquerda é preciso!

Exemplo do que o PT deve evitar daqui para frente, candidatos que se vendem ao poder do capital e ao aliancismo sem escrúpulos.


O sistema capitalista cobra neste instante, com todos os seus juros, o preço de seu apoio ao PT, que nos últimos anos variou constantemente na defesa das classes populares, bem como da defesa dos ideais burgueses. Dilma e Padilha, apesar das suas vacilações, pretenderam enfrentar as bases do sistema capitalista em todas as esferas, mas como já dito por vários pensadores de esquerda, não é possível conciliar a defesa dos trabalhadores e do poder do capital.

O limite da defesa dos dois chegou ao fim, sendo que o primeiro laço a romper foi ao lado burguês, que mesmo tendo seu sistema financeiro, do agronegócio, e do empresariado fortalecidos, não admitem a emancipação das classes populares. O capital burguês, insatisfeito, decidiu não mais financiar as campanhas do PT, fechando o ciclo iniciado por José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno, que levaram nosso partido à ruína moral com a política de alianças e financiamento privado.

É necessário refletir sobre este momento, onde o PT se afastou das bases, abraçou o capital privado, e portanto, se distanciou dos ideais populares, que constituí parte da nossa crise ideológica, para aprofundar um processo de mudanças, para realinhar o PT com sua história e com os movimentos de base. Em muitos casos afastou-se tanto, que alguns candidatos preferem abraçar campanhas de candidatos de partidos que historicamente combateram o PT e nossas lutas.

Necessitamos aproveitar este momento também, para que o PT possa rever a sua política eleitoral, que há muito tempo não propõem mudanças sobre os cenários atuais, pelo menos não constituam novos paradigmas, que sensibilizem o povo a pensar o "novo".

Precisamos do PT das ruas, militante, de esquerda, socialista e apaixonado para vencer estas eleições em São Paulo e no Brasil, pois o financiamento capitalista chegou ao fim. Sem isto, não haverá saída ao PT, em que setores procuraram banalizar as campanhas com profissionais, marqueteiros, e militantes profissionais, de todo os azares de espertalhões, gabineteiros, e calhordas.

Esta não será a última chance para que haja a mudança na linha política e ideológica, para guinar à esquerda, mas com certeza será a melhor oportunidade para que a faça sem maiores prejuízos.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Saindo do Limbo Político - Ideologia, Voz e Luta

Bem, caros companheiros petistas (aos verdadeiros), gostaria de me manifestar diante de mais uma série de ataques a ideologia do Partido dos Trabalhadores, pelo qual eu e tantos outros companheiros lutamos das mais diversas formas e nos mais diversos períodos. Os candidatos do campo dirigente do partido, compostos por amplos setores conhecidos como CNB (Construindo um Novo Brasil), Novos Rumos, PTLM (PT de Lutas e Massas) e setores menores, construíram uma série de alianças com PMDB de Itamar Cóppio, e que fazem oposição a candidatos do próprio partido em São José dos Campos e Região para satisfazer seus projetos pessoais. O PT de São José dos Campos, reproduzindo a mesma sina que desembocou no famigerado "Mensalão". Fora Pelegada!!!




Eu devo fazer uma mea-culpa, já que me isolei durante um tempo, por fatores pessoais, mas que levaram a uma profunda reflexão sobre minha militância, e em parte deixe-me levar pelos movimentos dos pelegos para o abandono militante, como fizeram outros tantos militantes que não aguentam ver mais sua estrela transformada em "tucanos", "corações", ou qualquer outra forma em que o vermelho e o branco transmutam quase que magicamente para um azul e amarelo de mal gosto.

Os atuais quadros dirigentes, que pertencem a esta "dúbia esquerda", que muito fala em proteger os trabalhadores, mas que as épocas de eleições se esgueiram e abandonam as bandeiras, éticas, e lutas dos trabalhadores para receber as benesses do capitalismo. Bem, esta dúbia esquerda, está presente em São José dos Campos, e nem preciso dizer os nomes, pois muitos deles vocês já conhecem, sendo a mais notória empoleirada como um grande tucano no alto do Paço Municipal, e suas crias agora saindo para disputar, juntas, cargos a deputados federal e estadual.

Contudo, é necessário detalhar, temos duas pré-candidaturas a deputadas federais no PT na cidade, uma ideológica, jovem e que verdadeiramente esta do lado dos trabalhadores, outra capitalizada, arcaica e que está as voltas com o poder municipal e dos capitalistas, mas por qual motivo denuncio? Simples! A alguns anos, apesar de não ter apoiado outra candidatura do PT da cidade à ALESP, vi surgir um monstro que esta hoje próximo de repetir a mesma sanha ideológica de 2010, onde um candidato do PT da cidade foi rifado por Itamar Cóppio, atual vice-prefeito, e que novamente estará candidato pelo PMDB, contudo, esta candidatura do PMDB, novamente virá com as caras do mesmo Itamar, e os líderes deste campo degenerado da CNB - PTLM - Novos Rumos, do atual prefeito Carlinhos de Almeida, estarão bancando novamente este, numa dobrada com esta candidata arcaica.

Sei que irão falar de meus apoios, onde vociferarão que não sou um grande militante, ou ainda que não tenho participado da vida partidária tanto quanto devido, mas de antemão já reitero, como debater política de esquerda e socialista, com gente que odeia Karl Marx, que para atingir outro companheiro o chama de Stálin, Radical, e Comunista? Como fazer política com gente que não queria ouvir falar de Pinheirinho e Demissões na GM durante a disputa política de 2012, ou de "companheiros" que não quis os movimentos sociais dirigindo a campanha e contrata cabos eleitorais que jogam material em bueiros e no mato, tal qual fazem nossos adversários?

Gente como esta como já disse deveria estar em outros partidos, PMDB, PSDB, PV, PTB e outros são caminhos possíveis para quem quer atingir-me desta forma, não no PT, que nasceu de comunistas, socialistas e gente da luta de base, que aliás esta militância mal paga, rançosa, e inescrupulosa jamais esteve a altura de desempenhar um papel político tão importante na região e em suas bases.

O PT a cada dia sob controle destes quadros, liderados por Carlinhos de Almeida, parece mais um novo PMDB, ou até mesmo um PSDB mais a esquerda ou ao centro (dependendo do bom humor dos tratoristas). Atrelar nossos militantes, alguns deles de história no partido, para apoiar o PMDB ou outros partidos, a cada período de eleições e destruir o pouco que ainda nos resta de dignidade política. Hoje é o PMDB, amanhã seremos obrigados a engolir novamente o PQdoP do Pastor, do Falastrão, do Burguesão e etc.

Carlinhos e pelegada, façam um pequeno favor aos petistas de coração, sejam felizes longe da nossa estrela! Vão para o PQdoP que quiserem, com todas suas chantagens morais, com todos os pelegos que desejarem, vereadores e secretários de governo, mas deixe-nos com o mínimo moral político. Não desejamos cargos, em seu governo, nem ao menos ansiamos por controlar pasta nenhuma, mas queremos um PT de esquerda, socialista e dos trabalhadores. Levem consigo todos os Vaccarezzas, Carlinhos, e o que mais quiserem, não necessitamos de nenhum dos senhores ou do capital de suas empreiteiras, dos lobbies, ou de seus marqueteiros! Burguesada, Go Home!

Deixo este este texto, em forma de um protesto que provavelmente será minha sina enquanto prevalecer este grupo de traidores, mercenários e gabineteiros, que permeiam meu PT e a minha própria secretaria (Juventude do PT), sei que farão de minha vida mais um tormento, contudo, já me acostumei, fazem vez sim, vez não, desde que rompi com meu antigo coletivo, que aliás também se tornou braço deste grupo que atualmente domina o PT de minha cidade, ao controlar uma secretaria deste grupo na prefeitura, a cerca de um ano atrás. Faço isto, como um manifesto de repúdio ao assalto ideológico que vivemos hoje no PT de São José dos Campos.

Por um PT mais socialista, de esquerda e sem PMDB e seus pseudo-aliados! Por um PT aliado do povo com mais candidaturas populares e de esquerda!

Bruno Lima Emídio (ainda) Secretário da JPT de São José dos Campos - SP, Professor de Geografia e Socialista!