Mino Carta, dono e editor da Revista Carta Capital, certa vez disse que "há algumas críticas que demonstram que estamos do lado certo", no contexto que ACM, ainda senador pela Bahia, havia dito que a Revista Carta Capital era uma publicação "porca e nojenta". Assim são com algumas críticas que recebemos, hoje pude perceber exatamente isto em uma reunião no Salão Ápice, onde a militância se aglutinou e aplaudiu um discurso coerente com as bandeiras e história do PT, enquanto os gabineteiros, assessores-anões e puxa-sacos de PMDB, PPS, e PR ladravam sua fúria contra o secretário da JPT, que escreve este texto.
Uma foto que revela as intenções reais, governar com a elite, sem dialogar com o povo. Destes e de seus aliados prefiro às vaias
Indiferente aos pelegos, que nem ao menos seguiram as propostas pedidas pelas próprias lideranças, fico feliz pelas vaias destes cidadãos, pois daqueles que desprezo suas posições políticas de direita, bem como sua ética (ou a falta dela), não posso esperar algo diferente. Se destes escutasse algum elogio, que fosse mínimo, deveria repensar minha atuação militante, bem como minha posições políticas.
Enquanto ladravam, estava atendendo à militância, marcando ações, que durante a próxima semana que estarei em recesso pelo Estado (Semana do Professor) poderei fazer mais militância. Os incoerentes, pelegos e puxa-sacos, ainda não estão preparados (ou não querem se preparar) para os desafios das próximas três semanas. Por isto lanço algumas ideias e sugestões, já avisando sobre sua gratuidade, nem precisam prestar qualquer referência a este quadro militante que escreve:
1° Realocar os comitês de campanha para a periferia e concentrar a atuação em prol da Dilma nos bairros periféricos.
2° Construir material setorizado (estudantes, professores, metalúrgicos, médicos, servidores, e etc.) para demonstrar o que foi feito e o que pode ser viabilizado.
3° Criar Grupos de Trabalho para rebater as notícias e material mentiroso, ou fictício lançado pela campanha de Aécio ou de aliados.
4° Atrelar nossa campanha as bases populares, e esquecer pelo menos agora, os partidos neo-aliados (PMDB, PR, PPS, PTB, PROS e etc.), que não compõem nosso campo, e que desprezam nossas bandeiras. Campanha se faz com militância petista e de esquerda, paremos com esta história de bajular a burguesada e perseguir quem faz a política na base!
5° Entender que a esquerda do PT não quer fazer mal ao partido, e que nem tudo que a direita do PT faz, está certo. Aliás, quase tudo montado nesta campanha necessita de reavaliação. Campanha profissionalizada, no encontro, visto pela própria Amélia, que massificou a campanha profissionalizada, leva a despolitização do processo e a derrocada política em São José dos Campos. Isto e muitas outras coisas, como a falta de diálogo, a elitização da campanha, o atrelamento do PT com partidos de aluguel como o PRB, PR e outros, traz uma carga ideológica nefasta ao nosso PT.
6° Não atrelar jamais Dilma à Carlinhos! O governo Carlinhos não reflete o que a militância do PT anseia em termos políticos, ou ideológicos. Seu projeto pessoal é falho, precário e vacilante. Devemos pensar já na separação das avaliações políticas do PT e da Prefeitura Municipal de Carlinhos Almeida.
7° Ter militância de verdade, rechaçar a "esquerda festiva", que após as 18 horas se encaminha para o Bar do Coronel! O resultado do primeiro turno não nos dá brecha para nenhuma comemoração, ou faremos Dilma Presidenta novamente, ou para aqueles que bebem, preparem o "Porre de 2015", pois para aguentar mais vacilação e Aécio Presidente para deleite dos tucanos e burgueses.
Sendo assim, bem práticos, como disse, façamos a campanha do segundo turno com toda a força, pois dos pelegos nada podemos esperar, senão suas vaias e discursos débeis. Da militância, somente a luta e a força de suas ideias!
Avante companheir@s!
Bruno L. Emídio - Secretário Municipal da Juventude do Partido dos Trabalhadores de São José dos Campos